Lelê Barbieri

Com humor, o drama retrata o relacionamento entre um pai e uma filha que precisam aprender a lidar com a idade avançada, as dúvidas, as doenças e as importantes decisões familiares.

De forma lúdica, a peça mostra um homem cuja memória vacila, colocando em contraste o real e a ficção, o verdadeiro e o falso, o importante e o superficial. 

Direção: Leo Stefanini

"Esperando Godot"

Sinopse: Dois vagabundos, em uma estrada deserta esperam por um senhor de nome Godot. Esta é a situação proposta por Samuel Becket, um dos escritores mais importantes do século XX.

Direção: Leo Stefanini

Elenco: Ary França, Fábio Espósito, Fernando Paz e Eugênio La Salvia

"Chá com Limão"
Direção Alexandre Reinecke -  Teatro GEO 2012.
Esta comédia francesa, narra os últimos ensaios e o dia da estreia da peça "Chá com Limão", espetáculo com todos os ingredientes para dar errado.

A comédia traz em cena, um ator iniciante como protagonista, pois é o filho do produtor; uma atriz decadente, que se sente injustiçada pelo seu histórico artístico; um típico ator canastrão, que nunca alcançou o sucesso esperado; um péssimo ator, com experiências em figuração de filmes e comerciais; uma figurinista louca e um contra-regra que se julga o dono do teatro. Todos capitaneados por uma diretora, que apesar de ser paciente e muito bem intencionada, mal consegue se comunicar e expressar suas intenções com atores e técnicos.

"A Grande Volta "
Direção Marco Ricca -  Teatro Faap 2010

O momento é de crise para o publicitário Henrique (Rodrigo Lombardi): ele acaba de perder o emprego, sua esposa o deixou levando o filho pequeno, e, para completar, seu pai Boris (Fúlvio Stefanini), sem aviso prévio, mudou-se para sua casa. Boris é um ator velho, ultrapassado, há muito tempo fora dos palcos, que acaba de ser chamado para viver um personagem clássico - e dos mais importantes da dramaturgia mundial: o Rei Lear, de Shakespeare. A peça de Serge Kribus, tocante e muito bem construída, explora a relação entre pai e filho e as questões de identidade delas decorrentes. O tom às vezes irônico e rude leva, a uma profunda humanidade. Nós somos o que somos, mas também aquilo que os nossos pais nos transmitiram. Henrique não pode fugir de seu pai, apesar do profundo desejo que ele tem de distanciar-se dele. A verdade está aí, os dois homens se parecem. Como em um espelho, pai e filho devolvem um para o outro o mesmo discurso, os mesmos erros, o mesmo medo e a mesma loucura. A história ameaça transformar-se em tragédia, porém com sensatez, dela se afasta e se encontra na comédia dramática, com a densidade sentimental habilmente recheada de certeiros toques de humor.

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